Olá!
Começaremos, a partir de agora, aqui na sala de semântica, uma aventura pelo campo arenoso da nossa língua. Sabe quando você não sabe onde pisar? Aqueles momentos em que você se encontra numa situação de difícil saída? Fica confuso? São momentos que te desafiam; você terá opções e torce para escolher a correta e, nessas situações, nossa língua não perdoa: pisou errado, afundou!
Vamos discutir os pontos que sempre nos deixam com dúvidas em alguns momentos de uso, sejam os da fala ou os da escrita. Espero ter a ajuda de vocês para que não deixemos escapar nenhum deles. Meu objetivo é acabar com todas as polêmicas causadas por essas palavras, expressões e termos danadinhos do nosso bom Português Brasileiro. Será uma saga sem previsão de término. Vamos à luta!
Parte 1:
A BAIXO ou ABAIXO?
Comecemos pelas “profundezas”.
Quando devemos usar A BAIXO?
Fácil! “A baixo” é o mesmo que “para baixo”, entende? Portanto:
Ex.: “Ela observou sua rival de cima a baixo.”
Quando usar ABAIXO?
“Abaixo” é advérbio que indica “uma coisa que está em lugar ou posição inferior a outra”. Veja o exemplo abaixo.
Ex.: “Este exemplo está abaixo da explicação que acabei de dar.”
“Abaixo” também pode ser interjeição. Quando se deseja reprovar uma coisa em uma manifestação, é comum ouvir gritos como “Abaixo a aprovação automática!”
A CIMA ou ACIMA?
Fácil! É exatamente o oposto do que foi mostrado acima... óóóóó! (Sutil, hem!)
“A cima” é o mesmo que “para cima”, entende? Portanto:
Ex.: “Ela observou sua rival de baixo a cima.”
“Acima” é advérbio (também) e indica “uma coisa que está em lugar ou posição superior a outra”. Veja o exemplo abaixo.
Ex.: “Esta frase exemplifica a explicação acima.”
Não perca o próximo capítulo da nossa caminhada pela trilha das confusões da Língua. Será, claro, aqui mesmo na sala de semântica.
A sutileza dos detalhes é que nos maravilha.
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